Top 10: Filmes de 2011 – por Lucas Fratini

O natal já passou e o ano está finalmente na sua reta final. Para uns isso é um alívio, para outros a saudade já começa a brotar, mas todos procuram fazer seu próprio balanço geral para saber se 2011 foi, afinal, um bom ano. Muito tem se falado também sobre os melhores e piores acontecimentos que marcaram o calendário, seja em notícias, cultura ou esportes.

Então, para dar continuidade a retrospectiva 2011, o Nerd Revollution resolveu transformar o Top 5 mensal no Top 10 Melhores Filmes de 2011, tendo em vista como critério a ser utilizado apenas os filmes que entraram em cartaz no Brasil durante todo esse período.

10 – O Mágico (L’illusionniste)

A melhor animação do ano, O Mágico opta pelo tradicional, contando de forma simples, mas carismática, uma apaixonante história. Com o roteiro assinado por ninguém menos do que Jacques Tati (o Chaplin francês), o filme é uma verdadeira pequena dose de alegria.

9 – 127 Horas (127 Hours)

127 Horas tinha tudo para ser apenas mais um filme comum de superação, desses que vivem na programação da TV. Porém, graças à genial e criativa edição (uma das melhores que já vi) e competência de Danny Boyle na montagem, ele consegue fugir do óbvio e surpreende como um dos filmes mais interessantes do ano.

8 – A Pele que Habito (La Piel que Habito)

Nunca fui muito fã de Almodóvar. Contudo, tenho que reconhecer a genialidade de seu último filme. Seja pela caricata direção, ou pelo peculiar e brilhante roteiro. É um filmaço.

7 – O Discurso do Rei (The King’s Speech)

O grande vencedor do Oscar desse ano é, acima de ótimo e carismático, um filme conservador. De forma singular, todos seus componentes funcionam com maestria, tornando-o absolutamente impecável e merecedor de todos seus prêmios.

6 – Cisne Negro (Black Swan)

Uma temática psicológica densa e complicada somada a tensão e agilidade de um thriller hollywoodiano – essa é a fórmula eficaz e arrebatadora de Darren Aronofsky. Conduzida pela brilhante Natalie Portman, consegue chocar e divertir como nenhum outro.

5 – Melancolia (Melancholia)

Atormentador. Tal adjetivo já é quase um sobrenome para o polêmico diretor Lars Von Trier que em seu filme mais recente mostra com uma competência assustadora o porquê dessa fama. Não vejo maneira melhor de descrevê-lo se não com um comentário da pessoa na minha frente ao terminar o filme, paralisado, sem conseguir levantar da cadeira:

“Calma, calma que agora eu preciso respirar”

É literalmente de tirar o fôlego.

4 – Inquietos (Restless)

Inquietos é um desses filmes raros em sensibilidade que encantam completamente o espectador. Com uma delicadeza incontestável, Gus Van Sant trata de um tema pesado como fundo para uma improvável e doce história de amor. Tudo isso de forma sutil, o que faz dele um filme único.

3 – Cópia Fiel (Copie Conforme)

A maior surpresa do ano, Cópia Fiel é um filme impecável. Tudo nele parece funcionar de forma genial e equilibrada, o roteiro extremamente intrigante, as brilhantes atuações (a de Juliette Binoche vencedora de Cannes ano passado), a inteligente direção e a linda fotografia. Simplesmente perfeito.

2 – Meia Noite em Paris (Midnight in Paris)

Um filme extraordinário, sutil, engraçado e apaixonante! A mais bela declaração de amor a Paris e as artes já feitas no cinema, temperada pelo humor típico de Woody Allen.

1 – Harry Potter 7 e As Relíquias da Morte pt. 2
(Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 2)

O verdadeiro hours concours, Harry Potter e As Relíquias da Morte (Parte 2) foi além de o melhor, o mais importante filme do ano, fechando com chave de ouro a saga que entrou para a história e alegrou a infância de toda uma geração.

Autor: @lucasfratini