Cubone e o nascimento do Missingno – Lendas do Pokémon

Todo mundo já ouviu falar do Missingno. É aquele suposto erro que dava na sua fita do Pokémon Red ou Blue quando você ia fazer aquele código malandro para pegar um Mew e, de quebra, ganhava um pokémon de level acima do 100 e rare candys infinitas.

O que a maioria desconhece é de onde nasceu essa lenda. Mas antes de ir adiante, esteja preparado para descobrir a verdade sobre a sua infância e não diga que não avisei!

Todos já ouviram a história do Cubone, eu presumo. Quer dizer, aqueles que tiveram uma infância feliz, sabem do que eu estou falando. Os que não sabem ou já esqueceram, aqui vai a sinopse que consta na Pokédex:

Cubone adora a mãe que ele nunca mais verá. Ao ver seu semblante na lua cheia, ele chora. As manchas na caveira da mãe, que ele usa como capacete, foram feitas pelas lágrimas que derramou.

Sente o drama: ele perdeu a mãe, carrega a caveira dela na cabeça e chora por ser um órfão. E você achando que Pokémon era aquela história bonitinha para crianças!

Reza a lenda, que a verdadeira mãe do nosso triste Cubone era uma Kangaskhan, aquela que se parece com um canguru e sempre está carregando um filhote. Não se sabe porque, mas um desses  filhotes teria se perdido e ficado órfão, carregando assim uma caveira como capacete.

Mas aonde entra o Missingno nessa história?

Acontece que no início, o Kangaskhan seria a última evolução de um Cubone, após o conhecido Marowak. Assim, como todo pokémon, ele nasceria de um ovo, seria carregado por sua mãe numa bolsa, da onde saíria quando estivesse adulto (Marowak) e, ao final, se tornaria a mãe de um novo ovo.

Entretanto, no último momento, os desenvolvedores resolveram mudar a história, deixando o Kangaskhan como um pokémon sem pré-evoluções. Mas, como mudar todo o código do jogo daria muito trabalho e consumiria muito tempo, então eles simplesmente moveram o código para um lugar vazio.

Esse lugar, leitores, não tinha número. Logo, nasceu um pokémon novo, um tal Missingno.

Fonte: Dorkly.